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quarta-feira, 20 de março de 2013

E o que você acha?


Nós já somos "cyborgs" ?

"A questão pode parecer irônica, mas tudo vai depender do ângulo em que é tratada. Se um cyborg é um homem cuja capacidade foi aumentada pelos avanços tecnológicos, então uma boa parte da humanidade pode ser definida como tal. Segundo alguns pesquisadores, nós já entramos na era dos cyborgs, com a proliferação de aparelhos eletrônicos, que invadem nossas vidas até se tornarem indispensáveis. Televisores, telefones, satélites, Internet: todas essas ferramentas nos permitem interagir com o mundo e, assim, aumentar o abrangência de nossas ações e ideias. Para a maioria das pessoas, essa explicação é muito "fictícia", pois a evolução é uma característica própria do homem e as ferramentas tecnológicas que ele utiliza, não podem alterar a sua condição primária de "animal pensante". Falemos sim de um homem "aumentado". 


Assim, vamos enfatizar uma definição mais real de cyborg, que consiste em mudar o corpo do homem para dar-lhe novas possibilidades físicas ou mentais. A fusão entre o homem e a máquina, através de transplantes ou implantes de chips no organismo.As pesquisas no campo são inúmeras e envolvem vários setores, incluindo a medicina, robótica, cibernética, nanotecnologia, biotecnologia, NTIC (Novas Tecnologias de Informação e Comunicação), ciência cognitiva, etc. E o progresso é rápido. Os transplantes mecânicos já existem há muito tempo, como os marca-passos, e membros artificiais, mas isso não significa criar seres diferentes. Poderíamos até falar dos óculos ou aparelhos auditivos como melhorias técnicas do homem. Melhor do que ser humano "aumentado", falaremos aqui de ser humano "consertado". É óbvio que ainda não atingimos a fase de cyborg como foi explicado acima, inúmeras são as pesquisas neste sentido". 


Comentário:

"O texto acima aborda dois conceitos distintos de ciborgue. Primeiramente o texto apresenta um conceito mais “fictício”, alegando que apenas pelo fato de o homem utilizar equipamentos eletrônicos já poderia se considerar ciborgue. Porém fica claro que o autor defende um conceito mais “real” onde ciborgue é compreendido como a “fusão entre o homem e máquina”, onde ocorre a mudança do corpo humano.

E o que você acha?

Concorda que pelo fato de apenas nos apropriarmos das novas tecnologias já podemos ser considerados ciborgues? Isso não acabaria generalizando o termo? Assim, numa era onde os equipamentos eletrônicos são parte integrante do dia-a-dia do ser humano, o que poderia diferenciar um ciborgue?" 




Tradução feita por Lucia Maurity y Nouira
Acesso: 07 Mar 2013


Postado por Adelmo Morais  e comentado por Daniele da Fonseca. 

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"Integre-se, pois, à corrente. Plugue-se. A uma tomada. Ou a uma máquina. Ou a outro humano. Ou a um ciborgue. Eletrifique-se. O humano se dissolve como unidade. É só eletricidade. Tá ligado?"

(Haraway, Donna; Kunzru, Hari; Tadeu, Tomaz)