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quinta-feira, 14 de março de 2013

Ciborgue?



De um lado, a mecanização, e a eletrificação do humano, de outro, a humanização e a subjetivação da máquina. É da combinação desses processos que nasce essa criatura pós-humana que chamamos de “ciborgue”. (Donna J. Haraway) 



Em 1960, Manfred Clybes e Nathan Kline designam ciborgue como “Homem Ampliado”, aquele que incorpora componentes externos ao seu corpo para melhorar sua condição de vida.
Sendo uma conjunção corpo-máquina, o primeiro ciborgue era um rato de laboratório no final dos anos 50. Possuía uma bomba osmótica que implantava substâncias químicas, provocando alterações fisiológicas.


Em 1985 Donna Haraway escreve um ensaio intitulado "Manisfesto ciborgue - Ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. Para Haraway, um ciborgue é um organismo cibernético, um híbrido de máquina  e organismo, uma criatura  de realidade social e também uma criatura de ficção.  

Em 1995, Gray, Mentor e Figueroa-Sarriera lançaram um artigo intitulado “Cyborgoloy. Constructing the knowledge of Cybernetic Organisms”. No qual consideraram ciborgues todo aquele com órgão, membro ou suplemento artificial. Incluíram também todos os imunizados e todos os que faziam psicofarmacologia para pensar ou comportarem-se ou sentirem-se melhor.

E apresentaram uma taxonomia das tecnologias-ciborgues,  separando-as em:

Restauradoras: Restauração de algumas funções, com a substituição de membros e órgãos perdidos – braço biônico. 

Jesse Sullivan foi o primeiro homem a utilizar protéses 
biônicas para os braços, controladas pelo cérebro.
O braço biônico funciona da seguinte forma: 

Pensa no movimento > Impulsos elétricos vão até as células residuais do braço > Que são interpretadas por eletrodutos > O movimento é realizado pela prótese. 

No dia 8 de outubro de 1958, o cirurgião cardíaco
sueco Ake Senning, realiza o primeiro implante de marcapasso





Normalizadoras: dão novamente ao organismo uma indiferente normalidade – marcapasso.


Reconfiguradoras: criação de pós-humanos – vacinas.



Melhoradoras: criação de organismos relativamente melhores do que  o ser  humano padrão.



Fonte:





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"Integre-se, pois, à corrente. Plugue-se. A uma tomada. Ou a uma máquina. Ou a outro humano. Ou a um ciborgue. Eletrifique-se. O humano se dissolve como unidade. É só eletricidade. Tá ligado?"

(Haraway, Donna; Kunzru, Hari; Tadeu, Tomaz)