"Implantes,
transplantes, enxertos, próteses. Seres portadores de órgãos “artificiais”.
Seres geneticamente modificados. Anabolizantes, vacinas, psicofármacos. Estados “artificialmente” induzidos. Sentidos
farmacologicamente intensificados: a percepção, a imaginação, a tesão.
Superatletas. Supermodelos.
Superguerreiros. Clones. Seres “artificiais” que superam,localizada e parcialmente
(por enquanto), as limitadas qualidades e as evidentes fragilidades dos
humanos. Máquinas de visão melhorada, de reações mais ágeis, de coordenação
mais precisa. Máquinas de guerra melhoradas de um lado e outro da fronteira:
soldados e astronautas quase “artificiais”; seres “artificiais” quase humanos.
Biotecnologias. Realidades virtuais. Clonagens que embaralham as distinções
entre reprodução natural e reprodução artificial. Bits e bytes que circulam,
indistintamente, entre corpos humanos e corpos elétricos, tornando-os
igualmente indistintos: corpos humano-elétricos. “
(Tomaz Tadeu - Antropologia do Ciborgue-As vertigens do pós-humano)
Eles estão entre nós, eles estão em nós...
Conheça Neil Harbisson, o primeiro humano a ser
oficialmente reconhecido enquanto homem/máquina. Incapaz de distinguir as
cores, frequentemente troçado pela câmara sempre pendurada na cabeça, o
'cyborg' fala com paixão da correspondência entre as cores e as notas de música.
Outro caso conhecido é de Jerry Jalava, um programador finlandês, perdeu parte do dedo indicador da mão esquerda num acidente de moto. Ele decidiu construir sua própria prótese: e aí surgiu a ideia de um dedo pen drive. A prótese tem 2GB de capacidade de armazenamento. A história foi divulgada mais tarde, quando o próprio Jerry enviou fotos de seu dedo cibernético a um site de design.
Disponível em: http://passofirme.wordpress.com/2012/11/14/homem-maquina-ate-que-ponto-a-tecnologia-deve-ser-usada-para-melhorar-a-condicao-humana/ciborgue-3/#main
E tem mais...
Veja em que as empresas estão trabalhando e investindo, conheça mais sobre os projetos que podem facilitar a vida de idosos e e de pessoas que realizam trabalho pesado ou que ficam muito tempo agachadas ou em pé.
E se você não
utilizasse apenas uma prótese ou um chip, mas uma armadura
inteira para se locomover e realizar outras atividades sem esforço? A Hybrid Assistive
Limb (HAL) é um exoesqueleto com aplicações medicinais e cotidianas que
literalmente transforma o usuário em um super-humano.
A
demonstração é surpreendente. Ainda em fase de testes, a roupa robótica
inicialmente seria usada em pacientes com dificuldades de locomoção. Através da
pele, o traje detecta impulsos cerebrais de movimento e os transportam para o
sistema da vestimenta, que executa a ação.
Pesando 23
kg e alimentado por baterias, o HAL faz com que pessoas caminhem ou realizem
atividades leves, além de aumentar algumas capacidades humanas como a força,
fazendo com que o usuário não sinta o peso da armadura e de possíveis objetos
que sejam carregados por ele. Desse modo, atividades mecânicas pesadas poderiam
ser feitas com menor esforço se o funcionário estiver com uma roupa dessas.
Em 2009 a empresa Honda desenvolve o Assistente de Suporte de Peso Corporal - ele reduz a carga sobre as pernas do usuário, tornando tarefas diárias mais "simples".
Muito booom ,!!!
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo comentário. Fique a vontade e divulgue nosso blog para seus amigos!!
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