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quinta-feira, 14 de março de 2013

Muito prazer, Ciborgue.


"Implantes, transplantes, enxertos, próteses. Seres portadores de órgãos “artificiais”. Seres geneticamente modificados.  Anabolizantes, vacinas, psicofármacos. Estados  “artificialmente” induzidos. Sentidos farmacologicamente intensificados: a percepção, a imaginação, a tesão. Superatletas.  Supermodelos. Superguerreiros. Clones. Seres “artificiais” que superam,localizada e parcialmente (por enquanto), as limitadas qualidades e as evidentes fragilidades dos humanos. Máquinas de visão melhorada, de reações mais ágeis, de coordenação mais precisa. Máquinas de guerra melhoradas de um lado e outro da fronteira: soldados e astronautas quase “artificiais”; seres “artificiais” quase humanos. Biotecnologias. Realidades virtuais. Clonagens que embaralham as distinções entre reprodução natural e reprodução artificial. Bits  e bytes que  circulam, indistintamente, entre corpos humanos e corpos elétricos, tornando-os igualmente indistintos: corpos humano-elétricos. “
(Tomaz Tadeu - Antropologia do Ciborgue-As vertigens do pós-humano)



Eles estão entre nós, eles estão em nós...
Conheça Neil Harbisson, o primeiro humano a ser oficialmente reconhecido enquanto homem/máquina. Incapaz de distinguir as cores, frequentemente troçado pela câmara sempre pendurada na cabeça, o 'cyborg' fala com paixão da correspondência entre as cores e as notas de música.



Outro caso conhecido é de Jerry Jalava, um programador finlandês, perdeu parte do dedo indicador da mão esquerda num acidente de moto. Ele decidiu construir sua própria prótese: e aí surgiu a ideia de um dedo pen drive. A prótese tem 2GB de capacidade de armazenamento. A história foi divulgada mais tarde, quando o próprio Jerry enviou fotos de seu dedo cibernético a um site de design. 

Disponível em: http://passofirme.wordpress.com/2012/11/14/homem-maquina-ate-que-ponto-a-tecnologia-deve-ser-usada-para-melhorar-a-condicao-humana/ciborgue-3/#main

E tem mais... 

Veja em que as empresas estão trabalhando e investindo, conheça mais sobre os projetos que podem facilitar a vida de idosos e e de pessoas que realizam trabalho pesado ou que ficam muito tempo agachadas ou  em pé. 


E se você não utilizasse apenas uma prótese ou um chip, mas uma armadura inteira para se locomover e realizar outras atividades sem esforço? A Hybrid Assistive Limb (HAL) é um exoesqueleto com aplicações medicinais e cotidianas que literalmente transforma o usuário em um super-humano.
A demonstração é surpreendente. Ainda em fase de testes, a roupa robótica inicialmente seria usada em pacientes com dificuldades de locomoção. Através da pele, o traje detecta impulsos cerebrais de movimento e os transportam para o sistema da vestimenta, que executa a ação.
Pesando 23 kg e alimentado por baterias, o HAL faz com que pessoas caminhem ou realizem atividades leves, além de aumentar algumas capacidades humanas como a força, fazendo com que o usuário não sinta o peso da armadura e de possíveis objetos que sejam carregados por ele. Desse modo, atividades mecânicas pesadas poderiam ser feitas com menor esforço se o funcionário estiver com uma roupa dessas.




Em 2009 a empresa Honda desenvolve o Assistente de Suporte  de Peso Corporal - ele reduz a carga sobre as pernas do usuário, tornando tarefas diárias mais "simples". 


2 comentários:

 

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"Integre-se, pois, à corrente. Plugue-se. A uma tomada. Ou a uma máquina. Ou a outro humano. Ou a um ciborgue. Eletrifique-se. O humano se dissolve como unidade. É só eletricidade. Tá ligado?"

(Haraway, Donna; Kunzru, Hari; Tadeu, Tomaz)